terça-feira, 31 de março de 2015

Turismo e território: vida cultural, política, ambiental e econômica

Este livro oferece uma abordagem multidisciplinar sobre o turismo, explorando essa riqueza temática, com contribuições de dois países: Brasil e Itália.

Natureza, cultura, patrimônio e turismo, comumente vistos sob a égide do chamado turismo cultural, aqui problematizado, têm aspectos analisados a partir de cada território, com uma aproximação que traz à tona a relação entre turismo e território nas várias dimensões da vida cultural, política, ambiental ou econômica, entre tantos outros recortes.  

Cinco textos de pesquisadores brasileiros e outros cinco de pesquisadores italianos desenvolvem temas que mostram semelhanças e distinções entre um país e outro, e que contribuem para o debate sobre turismo e território, em suas especificidades.


Aproximações e contraste entre turismo cultural e patrimônio cultural; uma abordagem estratégica para inserção da variável ambiental no planejamento turístico; a busca por um conceito de turismo solidário; a discussão de uma política de saúde para o viajante no Brasil; a natureza turística do Rio de Janeiro, são temas de análise dos pesquisadores brasileiros.

Já os pesquisadores italianos elegeram, entre outros, temas como as questões territoriais do turismo em Roma e seus recursos arqueológicos; Il Lago di Como e a riqueza socioespacial dessa categoria geográfica; as premissas conceituais e os desafios do desenvolvimento turístico frente à necessidade de sustentabilidade econômica, social e ambiental.

Este estudo bilíngue é um trabalho de cooperação entre o Instituto de Geografia da UERJ, por meio do Departamento de Turismo, e da Universidade Tor Vergata (Roma Dois), para troca de experiências entre pesquisadores dos dois países.

Lançamento

A EdUERJ tem o prazer de convidar a todos para o lançamento de "Turismo e território no Brasil e na Itália", que irá acontecer no dia 14 de abril, às 18h30, no Instituto Italiano de Cultura, localizado na Av. Presidente Antonio Carlos, no. 40/ 4o. andar, no Centro do Rio de Janeiro. Esperamos vocês lá!

 


 Por Carmem Prata
Jornalista, pesquisadora de tecnologias de comunicação, cultura letrada e cibercultura
@carmem_prata

sexta-feira, 27 de março de 2015

Uma homenagem da EdUERJ à arte de interpretar

O caminho percorrido por Nelson Rodrigues é repleto de polêmicas e críticas implacáveis, assim como de grandes sucessos. A sua peça O Vestido de Noiva (1943) marcou o surgimento do teatro moderno brasileiro. Seguiram-se outras: Álbum de família (1945), Anjo negro (1946), A falecida (1953), Os sete gatinhos (1958), Bonitinha, mas ordinária (1962), Toda nudez será castigada (1965), entre tantos outros textos encenados.

Neste dia 21 de março, em que se comemora o Dia Mundial do Teatro, a EdUERJ homenageia a arte de interpretar, destacando dois livros do catálogo sobre a obra desse escritor que se tornou um dos maiores dramaturgos brasileiros. 

"Nelson Rodrigues e a obs-cena contemporânea", de autoria de Victor Hugo Adler Pereira, e "Nelson Rodrigues: persona", de Maria Cristina Batalha, podem colaborar para que se compreenda melhor o espírito de um dos mais cultuados dramaturgos brasileiros.

Em "Nelson Rodrigues: persona", Maria Cristina Batalha parte do princípio de que o ponto comum entre todas as narrativas de Nelson está na forma como o próprio autor se relacionava com suas criações. Nelson Rodrigues gostava de causar espanto com declarações ousadas e sarcásticas, colocando-se em destaque, como um dos personagens de suas tramas. A professora Batalha procura esse "Nelson - personagem" por meio de uma análise de entrevistas do dramaturgo, mas também da observação de suas obras e episódios da vida pessoal do criador de "O Vestido de noiva".

Em "Nelson Rodrigues e a obs-cena contemporânea", Victor Hugo articula reflexões que redimensionam o autor teatral em face a contextos da sociedade atual, assim como propõe uma contraposição à maneira como autores atuais lidam com os valores da psicanálise em suas peças. Nelson Rodrigues faz sentido posto a frente da visão psicanalítica do teatro deste novo milênio? Além de estimular indagações desse teor, Victor Hugo sugere outro debate: tendo Nelson como marco do teatro brasileiro dos anos 1940,o livro contrasta peças do escritor brasileiro com a obra de Eugene O' Neill, cuja produção foi um marco da renovação do teatro americano do segundo decênio do século  XX. Há também de se ressaltar que "Nelson Rodrigues e a obs-cena contemporânea" deriva de uma tese de doutorado, orientada por Affonso Romano de Sant' Anna.

Então, no Dia Mundial do teatro, que tal saber mais sobre Nelson Rodrigues?







                     

quarta-feira, 25 de março de 2015

A natureza na sala de aula

Neste sábado, 28 de março, a EdUERJ lança  "O macaco dourado - Bioma Mata Atlântica", na Livraria Malasartes (Shopping da Gávea). O evento será às 16h, com a presença dos organizadores do livro, professores Antonio Carlos de Freitas, Alexandre Santos de Alencar, Daniele Pedrosa Monteiro e Israel Felzenswalb.

O livro é um atraente registro fotográfico da natureza, uma publicação que tem tudo para fascinar os estudantes, tanto pela apuro estético quanto pela qualidade das informações oferecidas.

A linguagem é própria para alunos, trazendo, inclusive, um glossário para os termos científicos citados. Por exemplo, você descobre que frondosa é uma planta que apresenta muitos ramos e folhas. Vale ressaltar, no entanto, que o enfoque do livro é a imagem. Esse é o grande diferencial.

Acredito que hoje em dia muitos adolescentes padecem de um mesmo mal: a falta de contato com a natureza. Nem sempre os pais têm o costume de levar o filho para viagens ou passeios ao ar livre. E as horas que sobram acabam direcionadas a atividades em frente a um computador.

Para aqueles que estão crescendo na cidade, a natureza pode até ser contemplada como uma distante e tediosa realidade, sem a presença de todas as benesses virtuais. Ou sem o turbilhão de emoções oferecidas na internet.

"Macaco dourado" pode ser o começo de uma nova relação. Quem sabe o estudante, ao se deparar com as fotos apresentadas, não se anima a conhecer mais das riquezas naturais?

Um livro que pode enriquecer uma aula.

por R.Zentgraf

quinta-feira, 19 de março de 2015

Curso de introdução à formação editorial adota "Livros e Impressos"

O curso de introdução à formação editorial, iniciado no dia 17 de março, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro,  adotou o título "Livros e Impressos", uma publicação organizada pela professora Lúcia Maria Bastos P. das Neves.

“Livros e Impressos, Retratos dos Setecentos e dos Oitocentos”, voltado para os estudos acerca da história da palavra impressa no contexto luso-brasileiro, faz parte da bibliografia indicada aos alunos do curso, que integra o Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCom) e o Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), da UERJ.

A disciplina Introdução à formação editorial - questões práticas,  históricas e teóricas, ministrada pelo professor Ítalo Moriconi, também diretor da EdUERJ, está destinada aos alunos de mestrado e doutorado e propõe trazer para sala de aula temas como o papel do editor na curadoria editorial, as editoras universitárias, as políticas editoriais, estudos de casos e etnografias.

Mais informações sobre a publicação, aqui.

Por Carmem Prata
Jornalista, pesquisadora de tecnologias de comunicação, cultura letrada e cibercultura
@carmem_prata

quarta-feira, 18 de março de 2015

Livro traz representação da morte nas imagens dos campos do Holocausto


Lançado recentemente pela editora da Uerj, "Sentidos da Morte e Do Morrer na Ibero-América"com organização de Claudia Rodrigues e Fábio Henrique Lopes, trata de uma diversidade de assuntos como o suicídio, a iconografia, as práticas fúnebres, o luto e a morte em sua dimensão jurídica, entre outros.


Na segunda parte do livro, intitulada "A morte em imagens e memórias", há um artigo escrito por Ana Maria Dietrich que discorre sobre a representação da morte no Holocausto, com imagens das vítimas do regime nazista.



Dentro dessa temática da representação, a autora amplia a expressão da morte para além das famosas imagens de corpos empilhados no campo de Auschwitz. Há, por exemplo, uma foto (ao lado) na qual aparecem diversos sapatos usados empilhados no campo em uma referência à perda de identidade dos prisioneiros, que ao chegarem ao local abriam mão de seus pertences e passavam a usar croquis (tipo especial de sapato) e roupas de prisioneiros.

Dessa forma, Dietrich considera a visão do empilhamento como uma expressão da morte pela ausência dos donos dos sapatos. A autora declara que, mesmo para os sobreviventes, a morte permanece devido à perda de familiares e à dor de não poder realizar o luto necessário.


Há também outra imagem interessante em que aparece a entrada de Auschwitz (ao lado). Na fotografia, como a autora destaca, percebemos o contraste entre o branco da neve e a negritude da placa e da roupa das pessoas que caminham dentro do local. A morte encontraria sua representação nesses elementos e sensações que a imagem induz como o frio, a inscrição em ferro e o isolamento.



Além da série de imagens, o capítulo traz histórias de sobreviventes que narram o cotidiano no campo, a perda de familiares, a obrigação do trabalho, a fome, o frio, entre outros sofrimentos vividos.

Por Thaís Araújo
Estudante de jornalismo, interessada em cultura e história
(thaisaraujo3434@gmail.com)

terça-feira, 17 de março de 2015

Reflexões sobre a arquitetura e a filosfia

Achei este trecho muito interessante, escrito por Beatriz Dorfman, está em "Derrida e arquitetura", (livro organizado por Dirce Eleonora Solis e Fernando Freitas Fuão), que saiu pela EdUERJ.  
O capítulo em questão se chama "Arquiteturas do desejo".

"A paixão conduz a filosofia ao que está além dos tijolos, porque o que funda a arquitetura não são apenas os seus elementos materiais. A arquitetura não se limita à construção, é mais do que uma técnica de produção de objetos habitáveis, blocos, cubos, formas espaciais. O pensamento arquitetônico vai além da materialidade da forma construída. A discussão do sentido da arquitetura conduz ao pensamento filosófico e a configuração formal é uma de suas múltiplas expressões".


Por R. Zentgraf (zentgraf.eduerj@gmail.com)




segunda-feira, 16 de março de 2015

Livro lança olhar inovador sobre relações entre consumo e marcas

Consumo, direitos e regulação,  foram temas destacados pela mídia nesse dia 15 de março, data na qual é comemorado mundialmente o Dia Mundial do Consumidor, com o estabelecimento de normas para o mercado.

Como as práticas de consumo dos lugares e nos lugares mediam a produção de subjetividades, estilos e categorias de identificação? Como os processos de diferenciação social se realizam no âmbito do mercado, articulando marcadores sociais como sexualidade, gênero ou classe social?

O livro “Consumindo lugares, consumindo nos lugares” resultou de uma pesquisa etnográfica em locais relacionados à homossexualidade masculina, lançando um olhar inovador sobre os estilos das relações entre o consumo e as marcas sociais da diferença.

O resultado final é uma leitura prazerosa e acessível para o público geral. Uma abordagem que reconhece que a exposição ao mercado é mais intrincada do que a mera alusão à alienação.

Essa publicação, de 2012, faz parte da Coleção Sexualidade, gênero e sociedade, uma parceria com o CentroLatino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM), um projeto do Programa de Estudos e Pesquisas em Gênero, Sexualidade e Saúde, do Instituto de Medicina Social, criado em 2002, com a finalidade de produzir, organizar e difundir conhecimentos sobre a sexualidade na perspectiva dos direitos humanos.

Por Carmem Prata
Jornalista, pesquisadora de tecnologias de comunicação, cultura letrada e cibercultura.
@carmem_prata


sexta-feira, 13 de março de 2015

Livro debate universo literário brasileiro

O que acontece quando escritores, editores, jornalistas e professores se reúnem para debater a realidade da produção literária brasileira nos dias de hoje? O leitor poderá ter o sabor dessa experiência em “V Encontro do Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea – Ensaios e entrevistas”, lançamento da Editora da Uerj (EdUERJ). 

O livro, organizado por Anélia Pietrani, Dau Bastos, Godofredo de Oliveira Neto e Maria Lúcia Guimarães de Faria, surgiu a partir do já tradicional evento realizado pela Faculdade de Letras da UFRJ. Entre os assuntos abordados estão os caminhos da criação literária, a viabilidade financeira do mercado editorial da poesia, o futuro do e-book e a internacionalização da literatura brasileira.

A primeira parte desse lançamento traz quatro capítulos, com uma dupla de entrevistados em cada. Os temas variam de acordo com a atividade desenvolvida pelos participantes.

As duplas Cairo Trindade & Eduardo Sterzi e Cláudia Lage & Evando Nascimento desfilam reflexões sobre a criação literária no âmbito da poesia e da ficção, respectivamente, além de dialogarem sobre a formação do leitor e o relacionamento do brasileiro com a leitura. Já Carlos Andreazza, editor-executivo da Record, e Flávia Iriarte, da Editora Oito e Meio, expõem as realidades do mercado editorial nacional. Um panorama diverso é oferecido ao leitor por Émilie Geneviève & Sophie Rebecca Lewis, com questões inerentes à internacionalização da literatura brasileira e à tradução.

A segunda e última parte, Ensaios, analisa obras de autores diversos, tais como Budapeste, de Chico Buarque, Junco, de Nuno Ramos, ou Movimento em falso, do cineasta Wim Wenders. Também se destacam textos sobre criações de Ferreira Gullar, Ana Maria Machado e Caio Fernando Abreu. Ao todo, são treze ensaios que versam sobre textos ficcionais e poéticos surgidos nas últimas décadas, representando instigantes discussões acadêmicas no campo das Letras.

Por Ricardo Zentgraf – zentgraf.eduerj@gmail.com


Título: V Encontro do Fórum de Literatura brasileira contemporânea
Organizadores: Anélia Pietrani, Dau Bastos, Godofredo de Oliveira Neto e Maria Lúcia Guimarães
No. de páginas: 298
ISBN:
978-85-7511-358-5
Preço: R$25,00

quinta-feira, 12 de março de 2015

Coleção Pensamento Contemporâneo homenageia Thereza Miranda

As cidades como os sonhos são construídos por desejos e medos", disse certa vez Italo Calvino.

Produção pictórica e pesquisa gráfica são temas percorridos no livro produzido pela Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (EdUERJ), para a Coleção Pensamento Contemporâneo, que homenageia - com essa nova publicação - a artista plástica Thereza Miranda.

Carioca, com amor declarado ao Rio de Janeiro, a artista plástica elegeu as cidades e suas paisagens como principais motivos de sua obra, destacando-se, em especial, a arquitetura singela de Ouro Preto e de Búzios, e as belezas naturais das praias e montanhas do Rio.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Estudo traz dados sobre o livro na Ibero-américa

Dos mais de 83 mil títulos com ISBN registrados na América Latina, no primeiro semestre de 2014, cerca de 16 mil foram editados no formato digital.

Esses dados fazem parte de estatísticas divulgadas no estudo sobre a indústria ibero-americana do livro, “O livro em cifras”, uma publicação semestral divulgada pelo Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e Caribe (Cerlalc).

A pesquisa está disponível para download no formato PDF, com texto em espanhol.


segunda-feira, 9 de março de 2015

Poesia vende, sim.

O recém-lançado V Encontro do Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea é o tipo de livro amplamente recomendável para quem se interessa pela compreensão do universo literário, aqui compreendido como um conjunto heterogêneo que abrange escritores, editores, poetas, estudantes de letras e professores.

Uma das graças do livro é justamente propiciar ao leitor a percepção de como existem diferenças de convicção entre os integrantes do citado grupo. Alguns textos do  "V Encontro..." podem ajudar inclusive a quebrar tabus.

Um exemplo: sempre se diz que poesia não dá lucro no Brasil. Sobre isto, transcrevo as palavras de Carlos Andreazza, editor-executivo da Record, entrevistado na publicação da EdUERJ.

"Comparado a um best-seller como ""A culpa e das estrelas"", um livro de poesia não vende em lugar nenhum do mundo . Agora se a comparação se dá no contexto da própria história da poesia, vende, sim".

Em seguida, ele destaca o "Rua da padaria", da poeta Bruna Beber, cujas duas primeiras tiragens de 3.000 exemplares se esgotaram.

É o tipo de resposta que pode alavancar um debate. Há de se destacar que a conversa com Carlos, e também com Flávia Iriarte, da Editora Oito e meio, é apenas um dos atrativos deste lançamento. Há muitos outros ensaios e entrevistas em suas quase 300 páginas.

"V Encontro do Fórum doe Literatura Brasileira Contemporânea" é organizado por Anélia Pietrani, Dau Bastos, Godofredo de Oliveira Neto e Maria Lúcia Guimarães de Faria.


sexta-feira, 6 de março de 2015

EdUERJ lança livro que relaciona língua e identidade social no Brasil


A língua é minha pátria”, diz Caetano Veloso, na letra da canção Língua, parafraseando Fernando Pessoa e perguntando “(...) o que quer e o que pode esta língua?”.

A relação entre língua e identidade social é o tema abordado no livro  “Identidade social e contato linguístico no português brasileiro”,  lançado pela Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (EdUERJ).

Organizada por Mônica Maria Guimarães, Marco Antonio Martins e Dermeval da Hora, a coletânea reúne estudos que devem orientar uma agenda de pesquisas na área de sociolinguística no Brasil.

A proposta dos organizadores é a de sistematizar conceitos estabelecidos nessa área e apresentar resultados de pesquisas realizadas acerca da variação linguística no Brasil. O resultado é um panorama para as discussões sobre o valor social da variação linguística, entendido como componente da identidade social ou do estilo e atitude do falante.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Eduerj participa de evento em homenagem ao Dia do Cronista Esportivo


O que mudou no jornalismo esportivo, a transmissão esportiva e a briga pela audiência, o dia a dia do fotojornalismo esportivo, as mídias sociais e a cobertura esportiva são temas debatidos no Seminário 2015 de Jornalismo Esportivo, que a Associação de Cronistas Esportivos (ACERJ) realiza na Universidade Veiga de Almeida, em comemoração ao Dia do Cronista Esportivo.

O Seminário 2015 de Jornalismo Esportivo, com o tema "As mudanças táticas e técnicas na mídia", conta com debates e oficinas, filmes e exposições, além da feira de livros com possibilidade de presença de autores para autógrafos e interação com o público.

Confira os livros da Eduerj que estão com 30% de desconto sobre os preços de capa e aproveite essa oportunidade:

"Copas do Mundo: comunicação e identidade cultural no país do futebol", organizado por Ronaldo Helal e Alvaro do Cabo;
“ Futebol, jornalismo e Ciências Sociais: interações", organizado por Ronaldo Helal,  Hugo Lovisolo e Antônio Jorge Gonçalves;
“O jogo continua: megaeventos esportivos e cidades” , organizado por Gilmar Mascarenhas, Glauco Bienenstein e Fernanda Sánchez;
“ Futebol e sociedade, um olhar transdisciplinar”, organizado por Martha Lovisaro, Lecy Consuelo Neves.

Confira a programação!

Evento:Seminário ACERJ 2015 de Jornalismo Esportivo "As mudanças táticas e técnicas na mídia".
Dia: 5 de março, das 9 às 21 horas. 
Local:  Universidade Veiga de Almeida, campus da Tijuca, Rio de Janeiro.

quarta-feira, 4 de março de 2015

EdUERJ lança livro sobre bioma brasileiro

A EdUERJ convida para o lançamento do livro "O Macaco Dourado: bioma Mata Atlântica", que acontece nesta quinta-feira, dia 5 de março, na Livraria Saraiva do Shopping Tijuca.
"O Macaco Dourado" faz uma viagem por um dos principais biomas brasileiros, a Mata Atlântica.
Indicado para estudantes e interessados pelas riquezas naturais, a publicação traz um belo registro fotográfico de diversos ecossistemas, valorizando a beleza da fauna, da flora e de outros componentes ambientais, acompanhado por textos explicativos em linguajar acessível.

Este livro integra a Coleção Biomas Brasileiros, que apresenta as principais características ambientais dos biomas nacionais: Mata Atlântica Amazônia, Cerrado, Pantanal, Caatinga e Pampa.

Por Carmem Prata
Jornalista, pesquisadora de tecnologia de comunicação, cultura letrada e cibercultura.
@carmem_prata

segunda-feira, 2 de março de 2015

Livro aborda o caráter político da construção social do olhar

O professor da Universidade de Zurique, Jens Andermann, um dos mais destacados representantes da nova geração de estudiosos da cultura visual latino-americana, oferece neste livro uma análise sobre a criação de museus, a organização de exposições e a documentação visual, sob uma perspectiva comparativa. 

Pensamento político e social brasileiro e argentino são revelados através de um diálogo entre o saber das ciências humanas, a análise cultural, a pesquisa histórica e a compreensão política de episódios históricos desses dois países latino-americanos. 

Como se constitui a soberania do Estado sobre a paisagem quando a nação ainda não tinha sido estabelecida? Que processos atravessam a formação da subjetividade sob uma economia biopolítica da cidadania?

Se o museu é a casa na qual o regime estatal de dominação é exposto, Jens Andermann propõe desagregar os processos de formação desse dispositivo, trazendo luz ao caráter político de toda a construção social do olhar.

Por Carmem Prata
Jornalista, pesquisadora de tecnologia de comunicação, cultura letrada e cibercultura.
@carmem_prata


Livro destaca os trânsitos da história da arte


"Conexões: ensaios de história da arte", organizado por Maria Berbara, Roberto Conduru e Vera Beatriz Siqueira, saiu no final de 2014.  O livro, que abrange diversos tópicos enfocados pelos professores do Instituto de Artes da UERJ, reflete sobre o conceito de arte, para além do estudo das categorias tradicionais do ocidente.

Nos diversos capítulos, há a preocupação de observar o diálogo entre diferentes culturas e sociedades, a forma como essa troca permeou a cultura e as criações artísticas.

Nesse sentido, temos o ensaio que aborda questões inerentes à afro-brasilidade, escrito pelo professor Roberto Conduru, além da análise de Paulo Knauss, sobre a forma como os índios eram representados pelas esculturas do século XIX.

O livro propõe um desdobramento de "história da arte - ensaios contemporâneos", publicado também pela EdUERJ, em 2011, e divide-se em 3 seções: Globalização, Trânsitos e Paralelos.

Os ensaios são assinados por Thomas DaCosta Kaufmann, Roberto Conduru, Paulo Knauss, Rafael Cardoso, Raphael Fonseca, Vera Beatriz Siqueira, Tadeu Mourão Lopes, Alexandre Santos, Bony Shacter, Maria Berbara, Carla Hermann, Cezar Bartholomeu, Patrícia Corrêa, Paula Ramos e Roberto Corrêa dos Santos.

Nesse link, uma entrevista concedida por Roberto Conduru à Revista de História da Biblioteca Nacional, com o tema história da arte.